O termo Big Data vem constantemente sendo associado a ações de marketing e vendas, porém, seu conceito é mais abrangente que uma técnica de vendas. Big Data consiste em uma grande quantidade de dados a serem estruturados e analisados, e a sua análise depende exclusivamente de qual o seu objetivo com o cruzamento de dados.
Para definir melhor esse conceito, o Big Data se baseia em 3 características, que são os 3 Vs:
- Volume: a grande quantidade de dados, tanto no ambiente interno da empresa quanto externo.
- Velocidade: vários dados são gerados a cada momento em nosso contexto atual, e o mais característico do Big Data é que pode-se ter acesso a eles em tempo real.
- Variedade: as fontes de dados são diversas, consequentemente, os tipos de dados que você está trabalhando são diversos também. Esse cenário é com certeza mais complexo de ser fazer uma análise dos dados, porém, são extremamente poderosos para alcance dos resultados. Essa variedade geralmente é o que orienta cada vez mais os investimentos em Big Data.
Resultado para as empresas
Os dados estão aí a muito tempo já, o que vem se modificando é a sua atualização. Isto é, as organizações estão utilizando como forma de diferenciar a sua gestão para alavancar resultados. Aqui entra a Gestão Data Driven, que é movida a dados. E não tem como ir contra: dados são reais, concretos e te indicam o que está acontecendo ou está para acontecer.
Com isso, a empresa pode:
- Fazer previsões de mercado e tendências;
- Otimizar operações;
- Identificar problemas;
- Gestão de talentos (tanto para contratar novos colaboradores alinhados à sua empresa, quanto para um banco de dados dos seu colaboradores atuais).
Entretanto, cuidado: o uso de dados deve ser usado com cautela para não ferir a privacidade do usuário, certifique-se disso.
Cases de empresas
Várias empresas estão se beneficiando com a gestão voltada ao Big Data, confira algumas:
Spotify
Acha que as sugestões de músicas e playlists aparecem para você de forma aleatória? Com certeza não!
O serviço mapeia as preferências do usuário para melhorar a sua experiência com o aplicativo. E eles vão além disso, com a análise de dados, o Spotify compreende quem é o ouvinte e que mercado ele está inserido.
Por exemplo: baseado em 200 milhões de horas de músicas escutadas, São Paulo foi quem mais ouviu sertanejo nos últimos 12 meses, informação importante para empresários de músicos sertanejos apontarem nessa localidade para shows.
Nike
A Nike teve uma grande sacada para uso de dados quando, com uma parceira com uma empresa de tecnologia, desenvolveu um software para uso dos praticantes de running. Os usuários desse software podem compartilhar as suas informações, como frequência de batimentos cardíacos, velocidade, quantidade de passos dados, distâncias percorridas, etc., criando uma certa “competição” entre os atletas.
Com esse estímulo a compartilhar esses dados, a Nike pode analisá-los e desenvolver novos modelos de tênis e roupas esportivas ou melhorar seus produtos.
Tanto empresas grandes quanto pequenas, podem se beneficiar do uso do Big Data, devendo identificar quais são os dados que realmente trarão resultados. Para continuar recebendo notícias sobre tecnologia e negócios, assine nossa newsletter.
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