Hoje, mais do que nunca, nós entendemos que o fluxo de informações ocorre de maneira muito mais rápida. Alguns dizem, inclusive, que cada um de nós está a 5 pessoas de qualquer outra pessoa no mundo. Segundo a professora Grace Fugazza e o professor Gustavo Saldanha, da UNIRIO, tal situação propicia “uma cultura que favorece a transparência e, ao mesmo tempo, a não garantia da proteção da privacidade dos indivíduos no ambiente digital”.
Tecnologia x usuários
Já houveram diversos casos em que foram vazadas informações privadas de usuários em diversas plataformas. Um dos casos mais famosos ocorreu quando hackers invadiram o banco de dados da empresa Uber, vazando dados de aproximadamente 57 milhões de usuários no mundo. Mesmo o golpe ocorrendo em 2016, o fato foi apenas divulgado pela empresa no final de 2017, também sendo noticiado que a empresa pagou aproximadamente 100 mil dólares para que os hackers excluíssem os dados roubados. O segredo sobre tal invasão causou certo receio por parte da imprensa e dos usuários quanto ao Uber.
Entende-se, por senso comum, que empresas de grande porte possuem uma responsabilidade ainda maior quando tratando-se da segurança do usuário, uma vez que elas são alvos constantes de hackers. Um bom exemplo de empresa com investimentos efetivos em segurança digital é a Amazon, que possui até seu próprio serviço web, o Amazon Web Services, ou AWS.
Tecnologia x governo
Medidas reguladoras que garantam a privacidade e a proteção dos dados pessoais dos usuários são criadas assiduamente a fim de garantir os direitos dos cidadãos. Aqui no Brasil, por exemplo, temos o chamado Marco Civil da Internet, que regula os direitos e deveres daqueles que utilizam a tecnologia que é a internet. E isso não ocorre apenas no Brasil. A própria Organização das Nações Unidas (ONU), em seu Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, trata, em seu artigo 1º, sobre o direito do indivíduo à autodeterminação.
Conclusões
Deve sim haver uma ética a ser seguida por parte das empresas. Tal ética é proporcional à responsabilidade das mesmas quanto aos dados os quais os usuários confiam a elas. Por parte do governo, leis reguladoras que punem de maneira eficaz empresas que não protegem as informações dos clientes são necessárias. Com isso, também a responsabilidade do usuário, que deve entender bem seus direitos e responsabilidades quanto à plataforma utilizada.
Tratando-se de segurança de informações, já comentamos aqui no blog da Shift Code sobre a tecnologia blockchain! Que tal você dar uma conferida clicando aqui?
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