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Como evitar o “barato que sai caro”

O mercado de TI faz as pessoas pensarem que o desenvolvimento de um aplicativo ou sistema pode ser algo muito simples. Se você precisa de algum software como serviço na web, como um sistema simples de gestão ou de agendamento, com certeza vai encontrar várias opções disponíveis.

Como que alguns sistemas ou aplicativos são tão baratos, ou até gratuitos? Bom, é provável que seja porque com toda a tecnologia que temos hoje em dia, deve ser fácil desenvolver um software, certo? Completamente errado. É fácil desenvolvê-los de forma inconsistente, incompleta ou ineficaz. O que realmente dá trabalho, e que normalmente são os que se diferenciam e valem a pena criar, são os projetos de software bem feitos: escaláveis, bem estruturados, com qualidade na interface e fáceis de manter.

Por trás de qualquer software escalável e bem desenvolvido, existem pessoas com perfis de empreendedores, engenheiros, designers, arquitetos de informação, testers e analistas. E isso não é uma fórmula mágica. Não basta encher uma sala de pessoas com esse perfil e um aplicativo maravilhoso surge. É necessário muito planejamento, esforço, testes, reuniões, entrevistas e feedbacks de usuários. Isso é imprescindível para ter um projeto de qualidade.

Apesar de ser bastante trabalhoso, com as ferramentas e perfis profissionais multidisciplinares que existem à disposição, você não precisa de um time de desenvolvimento completo para tornar um projeto de TI realidade. É possível fazer mais com menos, você só precisa tomar cuidado com os pontos básicos.

Esse post dá algumas dicas para quem está tomando a decisão de contratar uma empresa ou montar uma equipe para desenvolver um software, e mostra como evitar o “barato que sai caro”.

Planeje todos os requisitos

Ao iniciar o desenvolvimento, a primeira coisa que deve ser feita é planejar todas as funcionalidades que o sistema deve ter. Não deixe o projeto começar sem essa etapa, isso vai gerar retrabalho, o que causa prejuízos e muita frustração. Antes mesmo de montar a equipe que desenvolverá o projeto, ou fazer um orçamento com uma empresa especializada, já planeje, mesmo que de forma mais bruta, tudo o que você espera do software.

Como a ideia é desenvolver algo próprio, seja para uso da sua empresa ou para oferecer como serviço, o ideal é pensá-lo a partir da perspectiva de quem vai utilizar. Decidir quais as informações mais importantes, quais relatórios devem ser emitidos e integrações necessárias. Tudo que não for essencial, é bom enxugar. Menos é mais: mais tempo para focar no que realmente importa.

Pense o lançamento em etapas. Na grande maioria dos casos, não existe a necessidade de lançar o sistema apenas quando tiver todos os módulos prontos. Você pode ir lançando pacotes de funcionalidades, e aos poucos ir colhendo feedback dos usuários. Essa abordagem é uma forma de começar a monetizar ou aproveitar alguns benefícios do sistema antes mesmo de finalizar o projeto.

Busque uma equipe com know-how

É importantíssimo ter na sua equipe pessoas com experiência na criação de sistemas e aplicativos. Isso se prova necessário tanto na hora de estimar o esforço de desenvolver o software, quanto na hora de criar funcionalidades e interações mais complexas. Uma equipe mais inexperiente, por muitas vezes, acaba subestimando algumas funcionalidades, o que gera problemas graves de prazo e de qualidade.

Qualquer analista de sistemas que sai de uma faculdade de sistemas de informação, ciências da computação ou similar está teoricamente apto a desenvolver um sistema ou aplicativo. Com certeza é um profissional tem capacidade para chegar ao final do projeto. O problema não é o início, é o durante e o depois.

Com uma equipe inexperiente, no início é só alegria: estimativa de requisitos, estimar a quantidade de horas para desenvolver o projeto, passar um prazo para o cliente, planejamento do banco de dados, e assim por diante. Quando esse planejamento superficial começa a ser colocado em prática, os problemas da falta de especificação e experiência começam a surgir. O prazo começa a apertar, e para tentar atingi-lo, perde-se muita qualidade. Uma funcionalidade ou integração que parecia simples no início, começa a virar algo bem mais complexo.

Com o projeto finalizado, toda a pressa que houve no fim do desenvolvimento começa a aparecer: bugs, ajustes e um código extremamente difícil de dar manutenção. O prejuízo aparece para o cliente, que teve que pagar por um software que não é exatamente o que esperava, e também para os desenvolvedores, que terão um código complexo e cheio de inconsistências para manter.

Você pode evitar tudo isso avaliando o know-how de uma equipe ou empresa que está pensando em contratar. Veja o seu portfolio e avalie seus trabalhos passados. É muito importante também conversar bastante com a equipe para sentir a confiança no desenvolvimento das funcionalidades planejadas. Um time que já tenha criado integrações ou funções semelhantes pode ser um bônus.

O barato que sai caro

Muitas vezes, por não enxergar todo o escopo ou complexidade, algumas empresas ou freelancers subestimam o esforço para desenvolvimento de um sistema ou app. Dessa forma, passam valores e prazos inatingíveis aos clientes, o que gera frustração em ambos os lados. Este tipo de projeto acaba falhando, o cliente fica com um software pela metade, e o desenvolvedor acaba trabalhando mais e recebendo menos. Por mais amador que isso possa parecer, acontece com uma frequência assustadora. Basta pegar algumas referências com pessoas que já desenvolveram algum sistema, aplicativo ou até website para comprovar.

Em grande parte dos casos, isso é possível de ser evitado já na fase de levantamento de custos, com uma análise mais aprofundada dos pontos levantados nesse texto. Avalie a experiência, know-how e tenha certeza que a equipe compreendeu os requisitos. Desconfie de preços ou prazos que fogem da curva, tanto para mais quanto para menos.

Quando o projeto é finalizado, é importante também ter a segurança que a sua escolha será uma equipe ou empresa com uma boa capacidade de atendimento e suporte na sequência do projeto. Normalmente, é algo que os freelancers nem sempre conseguem atingir. Se você não tem a capacidade técnica de realizar ajustes, melhorias e novas funcionalidades, é imprescindível que a equipe que desenvolveu o software preste este serviço, eu sua escolha também deve se basear nesse fator.

Se você tomar cuidado com esses pontos, pode ter certeza que a sua chance de fazer uma boa escolha está bem mais próxima.

Agora que você já sabe o que buscar em uma equipe ou empresa que vai desenvolver o seu software, que tal conhecer melhor a Shift Code e nos solicitar um orçamento?

Veja também como é o início do desenvolvimento de um projeto, e tire suas dúvidas de como desenvolver o seu app!

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